Santa Cruz da Vitória: A força dos servidores na batalha por reconhecimento e valorização 67c33

Na última quinta-feira, 12 de junho, mais uma rodada de negociações ocorreu entre os funcionários da Prefeitura de Santa Cruz da Vitória e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINSERV). A esperança de avanços concretos era alta, mas a realidade logo impôs seu peso: novamente, o diálogo não trouxe a evolução esperada, e o ime se prolonga.
O desgaste é evidente. Servidores de diferentes setores, unidos pelo desejo de melhores condições de trabalho, enfrentam barreiras que parecem intransponíveis. Mesmo com o empenho do SINSERV, a luta continua sem solução, alimentando um sentimento de injustiça diante da inflexibilidade do gestor municipal.
Os principais pontos debatidos, como reajuste salarial e benefícios, têm sido exaustivamente discutidos ao longo das reuniões, mas as propostas do Executivo não atendem às expectativas da categoria. Um exemplo disso é o reajuste salarial: enquanto o sindicato propôs um aumento de 15% dividido em duas etapas, o governo municipal manteve sua posição rígida, oferecendo apenas 5%, bem abaixo do que os servidores consideram justo.
O clima da reunião foi tenso. Entre debates acalorados e o cansaço da espera, a busca por reconhecimento legítimo se manteve firme. A coordenadora do SINSERV, Benezildes Pacheco de Andrade Santos, ouviu atentamente as reivindicações e saiu do encontro ciente dos desafios enfrentados pelos servidores. O direito ao empréstimo consignado e o plano de cargos e salários, por exemplo, seguem como barreiras burocráticas que dificultam a vida dos trabalhadores.
Apesar dos obstáculos, a palavra que define o movimento dos servidores é transparência. Cada decisão, cada debate foi registrado em ata, garantindo que a luta por valorização profissional esteja documentada e continue avançando. Com isso, a presidente do sindicato reafirma o compromisso de seguir buscando alternativas e pressionando por mudanças reais.
Agora, resta a expectativa. Os servidores aguardam novas propostas e ações que possam finalmente romper esse ciclo de resistência e trazer um desfecho digno para sua batalha. Enquanto isso, a mobilização continua, porque desistir nunca foi uma opção para aqueles que acreditam no valor do seu trabalho.