Ele levou os policiais até o local, onde a equipe encontrou o corpo enrolado em uma lona e parcialmente enterrado. A vítima será submetida à perícia da Polícia Científica.

De acordo com a delegada Aline Manzatto, o suspeito relatou que matou Raissa por estrangulamento com uma abraçadeira plástica, após ela recusar seus sentimentos. Os dois almoçaram juntos no dia do crime e, segundo o depoimento, após confessar estar apaixonado e não ser correspondido, Marcelo disse ter sido insultado por Raissa e cometido o homicídio.

Ainda segundo a investigação, o corpo foi mantido na casa dele por cerca de dez minutos antes de ser ocultado. Com a ajuda do filho, que tentou convencê-lo a se entregar, o suspeito transportou o corpo até a mata usando o carro de um amigo.

Raissa havia informado à família que deixaria Curitiba para trabalhar em Sorocaba (SP), e chegou a gravar um vídeo se despedindo das amigas, enviado posteriormente à imprensa pela família.

A defesa de Marcelo afirma que não houve premeditação e classifica o caso como um “crime ional”. O advogado Caio Percival informou que o cliente tem bons antecedentes e colaborou com a polícia.

O caso segue em investigação pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Curitiba.